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quinta-feira, 22 de março de 2012

Modernidade Líquida

 Esse livro é realmente de se pensar sobre a humanidade se era esse o objetivo do sociólogo Zygmunt  Bauman, no livro Modernidade Líquida!
 Ele aborda  sobre as transformações sociais pelas quais passa nossa sociedade nas esferas pública, privada, relacionamentos humanos, mundo do trabalho, estado e instituições sociais. Bauman utiliza a metáfora da liquefação para demonstrar as conseqüências que essa transformação social está trazendo para os relacionamentos entre as pessoas.
Segundo ele, a solidez das instituições sociais, como por exemplo a família, o governo, as relações de trabalho, está perdendo espaço para o fenômeno de liquefação. De acordo com essa metáfora, a solidez dessas instituições, firmes e inabaláveis, estão se derretendo, transformando-se, irreversivelmente, num estado liquido.
Este estado líquido tem como característica principal a capacidade de moldar-se em relação as mais diversas estruturas. Neste tempo de transformações no relacionamento humano, os laços afetivos e sociais acabam se tornando o centro da questão e a liquefação dessas antes solidas instituições evidenciam um tempo de desapego e uma suposta sensação provisória de liberdade que, na verdade, traz consigo um desapego social em que nós, indivíduos moderno-líquidos, nos encontramos.
O autor usa o termo individuo para alertar-nos do crescente processo de individualização pela qual nossa sociedade está passando. Existe um desprendimento de pertencermos em alguma rede social. A cultura do Eu sobrepõe-se à do Nós e o relacionamento eu-outro ganha características mercantis, em que os vínculos entre as pessoas tem a possibilidade de serem desfeitos a qualquer momento. Esse tipo de relacionamento volátil (liquido) traz uma sensação de leveza e descompromisso, sendo associada à uma liberdade individual.
 E ele alerta sobre essa falsa sençasão de liberdade pois nos trouxe muitos malefícios para hoje em dia como os transtornos mentais.
Isso fez eu refletir bastante, pois eu que estou entrando no mercado de trabalho obervo que também isto junto a tudo ficou líquido. Antigamente uma pessoa que estava empregada era muito bem consolidada e sabia que iria trabalhar o resto de sua vida naquele cargo e lugar, ao contrário de hoje em dia, em que uma pessoa fica no máximo 6 anos no local de trabalho se for pesquisar a média dos trabalhadores.
Ou mesmo podemos falar da questão dos gêneros, mulheres assumindo o papel que antigamente era somente de homens e vice-versa.

Acharam interessante!? Postem aí...

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